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Importações e exportações em tempos de Pandemia no Paraguai

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Enquanto continuarmos com as dúvidas e incertezas sobre quando a pandemia terminará e quanta atividade econômica foi perdida, ainda não é possível saber exatamente o impacto do coronavírus no economia global, muito menos no comércio internacional.

No entanto, no início da pandemia esperava-se que os impactos nas cadeias de abastecimento se limitassem apenas ao curto prazo, mas hoje sabemos que a queda prolongada da atividade económica tem gerado problemas de fornecimentos sérios de médio e longo prazo dentro e fora do continente asiático.

Esses problemas da cadeia de suprimentos já se originaram em outros setores além da saúde e da medicina, e estima-se que continuarão sendo gerados em outros setores.

Problemas econômicos e comerciais aumentados pela pandemia

Podemos citar alguns fatores econômicos derivados da incerteza, volatilidade e saída de capital que aumentaram com a pandemia:

  • Estoque falha
  • Moeda desvalorização
  • Petróleo Contração de preço
  • Ouro Perda de valor
  • Enfraquecimento da indústria manufatureira e do comércio internacional

Fatores que enfraqueceram o comércio internacional

  • Negociar entre importadores e exportadores foi reduzido.
  • Aqui foi uma queda na atividade econômica, o que reduziu a demanda por bens em geral.
  • Aqui foram problemas na cadeia de suprimentos que vai de intermediários a produtos acabados. </li>

Segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento, estas são algumas iniciativas econômicas para enfrentar os problemas comerciais deixados pela pandemia:

  • Suporte comércio livre.
  • < span data-contrast=”auto”> Aumente a coordenação e integração das regiões para continuar com o investimento estrangeiro.
  • Reduzir restrições à exportação de equipamentos e insumos médicos e medicamentos, pois, embora aumente a oferta local no curto prazo, gera incerteza no médio e longo prazo.
  • Remover tarifas e barreiras não tarifárias a equipamentos, insumos e desinfetantes, o que ajudaria a reduzir os custos desses produtos.
  • Promover acordos comerciais regionais e multilaterais para facilitar a coordenação de medidas para prevenir e eliminar pandemias.
  • Simplifique procedimentos para liberação de mercadorias críticas.
  • Desincentivar alta proteção do setor agrícola para evitar um choque nas cadeias nacionais de abastecimento alimentar.
  • Trabalho com agências especializadas para identificar oportunidades e criar vínculos de negócios.

Situação na China, Estados Unidos, União Europeia e Mercosul

Com a China sendo o principal elo da cadeia de suprimentos global, o fechamento de suas fábricas e alfândegas no início da pandemia causou um efeito dominó em todo o mundo.

Nos Estados Unidos, várias empresas relatamd interrupções em suas cadeias de suprimentos devido a restrições de saúde. O exemplo mais ilustrativo foi em setembro do ano passado, a situação dos mais de 70 navios porta-contêineres retidos nos portos da Califórnia devido a interrupções e atrasos.

Na União Europeia, o certificado digital COVID entrou em operação em julho do ano passado, facilitando e promovendo viagens e transferências seguras para reativar a economia.

No Mercosul, foram adotadas medidas comerciais, como no Brasil, que eliminou procedimentos de licenças automáticas de importação de produtos relacionados ao combate ao coronavírus. Por outro lado, o Paraguai reduziu a tarifa de importação para 0%, aplicada a produtos médicos:&lt ; /span>

  • O a redução tarifária destes produtos é acompanhada pela redução do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), à taxa fixa efetiva de 5%.
  • O implementação temporária de licenças de exportação (licença de exportação prévia) para nãotecidos e máscaras faciais tecidas. Isso significa que as funções específicas em matéria aduaneira foram otimizadas, priorizando os controles e a gestão de riscos sobre os produtos médicos, além de favorecer sua competitividade e, assim, facilitar o comércio exterior.

Paraguai e seu comércio exterior na pandemia

O principal impacto no comércio exterior foi nas vendas devido à queda nas reexportações, que caíram 46% em relação a 2019, e os comerciantes dedicados à importação ou exportação exigiram flexibilidade no fechamento de fronteiras ou a aprovação urgente de um protocolo sanitário para vendas transfronteiriças.

Em 2020, as exportações de alimentos, como soja e seus derivados, foram mais importantes e impulsionaram o crescimento no segundo semestre daquele ano e no ano passado. Por sua vez, as vendas de carne cresceram 8,5% em relação a 2019. Espera-se que o crescimento modere gradualmente para 3,9% em 2023, à medida que os preços das commodities e as condições econômicas se estabilizem. em todo o mundo.

O Paraguai é um dos poucos países do mundo que mantém relações diplomáticas com Taiwan e, por meio de acordos comerciais, este país se tornou o terceiro maior comprador de carne paraguaia. Embora ainda seja uma quantia pequena em comparação com Chile e Rússia, é um destino e uma relação comercial que deve ter em conta para este sector.

Por outro lado, dentro das exportações industriais, o setor maquilador foi significativamente impactado pela pandemia, principalmente durante a fase mais rígida da quarentena. Esse segmento faz parte de uma importante cadeia produtiva, uma vez que grande parte de sua produção é feita com a finalidade exclusiva de ser reexportada para o Brasil. Este é um segmento que deve ser considerado agora e no futuro, pois representa uma importante oportunidade para o capital estrangeiro pelas vantagens fiscais e de serviços que oferece.

Embora as importações e exportações tenham apresentado algumas quedas notáveis, a realidade é que as operações de comércio exterior no Paraguai conseguiram resistir ao mau tempo. Ainda há muito o que melhorar, principalmente o ambiente onde ocorre o comércio exterior, como sua infraestrutura logística.

Finalmente, este ano será o fim da pandemia? A recuperação continuará a ser prolongada, pelo que é necessário que os governos continuem a tomar as medidas adequadas para reduzir o impacto nas suas economias e sociedades.

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